
[Mauritus Cornelis
Escher, nasceu em Leeuwarden na Holanda em 1898, faleceu em 1970 e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Pode-se dizer que seja o padroeiro dos artistas gráficos!
Quando jovem ingressou na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitectura, conhecendo o personagem que mudou sua vida, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. Conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que levou Mauritus a abandonar a Arquitetura e a seguir as Artes Gráficas. Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo!
Estas passagens por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher. Em Granada, onde conheceu os azulejos
mouros, manteve contato com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e refletem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstrato-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza.
Mesmo sem um conhecimento matemático prévio, mas através do estudo sistemático e da experimentação, descobre todos os diferentes grupos de combinações isométricas que deixam um determinado ornamento invariante.
Na obra que abre essa postagem vemos algo impressionamente: se nos fixarmos no losango branco central a baixo, automaticamente somos levados até ao céu, e o que de início era uma simples figura geométrica rapidamente se transforma num pássaro. Os pássaros brancos voam para a direita em direção à noite que recobre uma pequena aldeia à margem de um rio. Os pássaros negros, por sua vez, sobrevoam uma imagem iluminada pelo sol, que é exatamente a imagem refletida da paisagem noturna. Fantástico!]